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Dados do Trabalhos de Conclusão

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
PSICOLOGIA INSTITUCIONAL (30001013028P7)
QUANDO O FIO DA ESCUTA TREMULA: DIVAGAÇÕES SOBRE AS INVENÇÕES COTIDIANAS DO FAZER CLÍNICO EM TEMPOS PANDÊMICOS
MARIANA MACHADO E SOUSA
DISSERTAÇÃO
07/12/2023

A pesquisa, da qual resulta esta dissertação, se propôs a ouvir as memórias de psicólogos clínicos, que durante a pandemia de COVID-19, passaram a atender de modo online ou remoto, confiando na possibilidade de criação de espaços de compartilhamento de experiências, que colocassem em risco determinados modos de fazer clínica. Na tentativa de encontrar porosidade, em meio às cristalizações e engessamentos reativos, advindos dos confrontos, com as novas disposições de realidade, a que o vírus nos expôs, buscou-se ter notícias, de que modo, as escutas se abalaram com a Pandemia-Acontecimento e seu caráter intempestivo. Amparado no trabalho com a memória, imagem e montagem de inspiração benjaminianas, em diálogo com as noções de cuidado de si, em Michel Foucault e de processos coletivos de singularização, em Deleuze e Guattari, problematizou-se os processos de subjetivação contemporâneos e seus efeitos sobre o fazer clínico no contexto pandêmico brasileiro. A memória que buscou-se retomar, através da escuta fio-a-fio, exercício muito próximo ao que se dá no encontro clínico, se inspira na artesania e na abertura ao encontro com o outro, em sua potência de ato criativo e imprevisto. Em uma proposta de escrita que não teve a intenção de explicar ou inventariar algo para a posterioridade, mas que buscou abrir um rasgo no presente, para que a vida pudesse se oxigenar, se nutrir de novo e vicejar. Escrita em travessia, que entre as dores e esquecimentos de nosso tempo, buscou se realizar como um rito de passagem e como um ato de resistência.

Pandemia, memória, narrativas, psicologia clínica, intempestivo.
The research, from which this dissertation emerges, aimed to listen to the memories of clinical psychologists who, during the COVID-19 pandemic, transitioned to providing online or remote therapy, relying on the potential creation of spaces for sharing experiences that challenged certain clinical practices. In an attempt to find porosity amidst crystallizations and reactive rigidity resulting from the confrontations with the new realities that the virus exposed us to, the study sought to gather news about how listening practices were shaken by the Pandemic-Event and its untimely nature. Supported by the work on memory, imagery, and montage inspired by Benjamin, in dialogue with the notions of self-care by Michel Foucault and collective processes of singularization by Deleuze and Guattari, this study problematized contemporary processes of subjectivation and their effects on clinical practice in the Brazilian pandemic context. The memory that was sought to be recovered, through attentive listening, a practice closely resembling that which occurs in the clinical encounter, draws inspiration from craftsmanship and openness to the encounter with the other, in its potency for creative and unforeseen action. In a writing proposal not intended to explain or inventory something for posterity, but aimed to create a rupture in the present so that life could breathe, nourish itself anew, and flourish. Written in a journey that, amidst the pains and forgetfulness of our time, sought to be realized as a rite of passage and an act of resistance.
Pandemic, memory, narratives, clinical psychology, unforeseen.
103
PORTUGUES
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
O trabalho não possui divulgação autorizada

Contexto

PSICOLOGIA INSTITUCIONAL
SUBJETIVIDADE, SAÚDE E CLÍNICA
Insurgências da Memória : a cidade dos velhos militantes

Banca Examinadora

LUIS ANTONIO DOS SANTOS BAPTISTA
DOCENTE - PERMANENTE
Sim
Nome Categoria
LUIS ANTONIO DOS SANTOS BAPTISTA Docente - PERMANENTE
LUZIANE DE ASSIS RUELA SIQUEIRA Docente - PERMANENTE

Vínculo

CLT
Outros
Profissional Autônomo
Não
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