Diante dos documentos oficiais como a Base Nacional Curricular Comum (BNCC) e o decreto 10.393/2020 que incentivam o trabalho com a Educação Financeira na escola, dentro do componente curricular Matemática, esta pesquisa foi realizada visando desenvolver a criticidade proposta por Skovsmose mediante situações cotidianas. A partir disso, nesta pesquisa, nosso objetivo foi de investigar e analisar a produção acadêmica expressa em dissertações sobre a Educação Financeira no Ensino da Matemática, a fim de revelar as contribuições da temática. Metodologicamente, assume-se a pesquisa como Estado da Arte e como uma investigação dentro da abordagem qualitativa. Para tanto, realizamos um mapeamento através de pesquisa bibliográfica no Banco de Teses da Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior (CAPES), por meio do descritor “Educação Financeira”. Consideramos que os trabalhos analisados se baseavam na Educação Financeira no Ensino da Matemática voltada para a criticidade do aluno, para a formação continuada dos professores e para os livros didáticos. Evidenciamos, durante o estudo, que os alunos inseridos num ambiente de aprendizagem sentem-se motivados na realização de tarefas e valorizados quando desafiados a questionar; o professor quando busca novas alternativas para desenvolver suas práticas pedagógicas pode proporcionar novos significados aos processos de ensino e aprendizagem, vale ressaltar a importância da troca de experiências entre os professores e a importância da formação continuada; em relação ao livro didático, aos poucos, começam a contextualizar a Educação Financeira nos exercícios de Matemática, ele é um norteador e todos os conteúdos podem ser trabalhados de diversas formas, no entanto, o manual dos professores não propõe situações reais para o desenvolvimento da aula. Enfatizamos que a Educação Financeira no Ensino da Matemática poderá formar um cidadão mais reflexivo e crítico, capaz de tomar decisões conscientes de acordo com a realidade em que vive.