A intersexualidade diz respeito ao nascimento da criança que traz em seu
corpo manifestação de ambos os sexos, cujas características sexuais não possam
ser claramente identificadas como pertencentes ao sexo feminino ou masculino,
nomeadas intersex. Protocolos de tratamento médico envolvem intervenções
cirúrgicas e hormonais que variam de acordo com a especificidade de cada caso. Tais
intervenções biomédicas precoces negam ao sujeito intersexual o direito à
autodeterminação e direito ao próprio corpo. Objetivo: compreender o mundo
vivenciado por pessoas intersexos e o significado da sua experiência de vida, bem
como a garantia ao direito à sexualidade e a identidade. Método: pesquisa descritiva,
transversal com delineamento qualitativo, na perspectiva fenomenológica. Foram
entrevistadas/os cinco pessoas intersexo que compartilharam suas narrativas desde
a descoberta da intersexualidade até o entendimento da situação. De forma on-line,
os colaboradores responderam ao questionário sociodemográfico e a uma entrevista
compreensiva, gravada, iniciada por um diálogo pela questão norteadora – “você
poderia me contar sobre suas vivências como pessoa intersexo e em especial sobre
a garantia de direitos à sua identidade?”. Para análise, utilizou-se o método
fenomenológico, que consiste na leitura e releitura, discriminação das unidades de
significados, elaboração de categorias e identificação das convergências e
divergências do discurso. De posse dos relatos transcritos, deu-se início a
compreensão e interpretação do fenômeno indagado. Resultados: Emergiram dosC A intersexualidade diz respeito ao nascimento da criança que traz em seu
corpo manifestação de ambos os sexos, cujas características sexuais não possam
ser claramente identificadas como pertencentes ao sexo feminino ou masculino,
nomeadas intersex. Protocolos de tratamento médico envolvem intervenções
cirúrgicas e hormonais que variam de acordo com a especificidade de cada caso. Tais
intervenções biomédicas precoces negam ao sujeito intersexual o direito à
autodeterminação e direito ao próprio corpo. Objetivo: compreender o mundo
vivenciado por pessoas intersexos e o significado da sua experiência de vida, bem
como a garantia ao direito à sexualidade e a identidade. Método: pesquisa descritiva,
transversal com delineamento qualitativo, na perspectiva fenomenológica. Foram
entrevistadas/os cinco pessoas intersexo que compartilharam suas narrativas desde
a descoberta da intersexualidade até o entendimento da situação. De forma on-line,
os colaboradores responderam ao questionário sociodemográfico e a uma entrevista
compreensiva, gravada, iniciada por um diálogo pela questão norteadora – “você
poderia me contar sobre suas vivências como pessoa intersexo e em especial sobre
a garantia de direitos à sua identidade?”. Para análise, utilizou-se o método
fenomenológico, que consiste na leitura e releitura, discriminação das unidades de
significados, elaboração de categorias e identificação das convergências e
divergências do discurso. De posse dos relatos transcritos, deu-se início a
compreensão e interpretação do fenômeno indagado. Resultados: Emergiram dos relatos as categorias de significados: 1. Auto-identificação; 2. Revelação família/Mãe;
3. Vivência do mundo vida e a subcategoria bullying; 4. Direito à identidade; 5.
Protocolo Médico/cirurgia; 6. Transição; 7. Visibilidade e a subcategoria gravidez e
religião; 8. Movimentos Sociais/Militância. Conclusões: a intersexualidade é um
fenômeno biológico e que precisa ser enfrentado pelos profissionais da saúde e
sociedade, de forma que a pessoa seja respeitada em sua dignidade e que possam
ser acolhidos em suas especificidades.