A presente dissertação foi dividida em duas etapas. No primeiro estudo (I), objetivou-se verificar a possibilidade de associação entre a HMI e polimorfimos em genes candidatos à anomalias dentárias (TGFA (Fator de Crescimento Transformante α) (C/T rs1523305), IRF6 (Fator Regulatório Interferon 6) (A/C rs2013162) e MSX1 (Segmento Muscular Homeobox 1) (A/G rs12532) e analisar se existe relação entre a HMI, direção do crescimento facial e maloclusões esqueléticas. Para responder o objetivo foi realizado um estudo transversal, no Departamento de Odontopediatria e Ortodontia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. A coleta de dados ocorreu através de prontuários odontológicos arquivados. A avaliação das imagens fotográficas foi realizada por um único examinador previamente treinado e calibrado (valor de kappa>0,85). O diagnóstico de HMI foi realizado segundo os critérios de Ghanim et al, 2017. O equilíbrio de Hardy-Weinberg foi testado utilizando-se o teste do Qui-quadrado. Foi realizado o teste Shapiro Wilk para verificar o padrão de normalidade da amostra. Posteriormente, foi aplicado o teste T para a comparação entre os grupos. O cálculo da razão de chance e os testes do Qui-quadrado e/ou Exato de Fisher para verificar a possibilidade de associações e correlação de Pearson com nível de 0,05 de significância. Não foram encontradas associações significantes para os marcadores de TGFA, IRF6 e MSX1 e a probabilidade de desenvolver HMI. Verificou-se uma maior presença da condição nos indivíduos com crescimento esquelético vertical (p<0,001) e uma associação entre HMI e maloclusão classe II (p<0,001).O segundo estudo (II) teve por objetivo realizar uma cartilha educativo direcionado à cirurgiões-dentistas sobre o diagnóstico da Hipomineralização Molar Incisivo (HMI) com foco na disseminação de conteúdo. Para a avaliação da cartilha desenvolvido, pesquisadores de pós-graduação em odontologia, especialista em educação, e público alvo (dentistas) avaliaram a adequação de conteúdo e linguagem.