A utilização de pó de rocha pode ser uma alternativa viável para a adubação do solo e fornecimento de K para a cultura da soja. Objetivo deste estudo foi determinar a viabilidade de uso de pós de rocha como fonte de potássio para a cultura da soja. O experimento foi conduzido em campo no Instituto Federal do Triangulo Mineiro – Campus Uberaba, em Latossolo Vermelho distrófico. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições em esquema fatorial 3 x 5, sendo três fontes de K (KCl, fonolito e fonolito hidrotermalizado) e cinco doses de K (0, 30, 60, 90 e 120 kg ha-1 K2O) aplicados a lanço em pré-semeadura. Foram avaliados: teor de K nas folhas e solo, massa seca da parte aérea, altura de plantas, vagens granadas, número de grãos por planta, número de grãos por vagem, massa de grãos por planta, massa de mil grãos e produtividade. Foi possível observar um incremento no teor de K no solo em função do aumento das doses, sendo o KCl e o fonolito as fontes que apresentaram melhores resultados. As doses de K também influenciaram a concentração desse nutriente na folha, onde houve uma redução inicial da concentração até a dose 57 kg ha -1 e em doses superiores ocorreu um incremento na concentração de K na folha. Para K na parte aérea, altura de plantas MSPA, massa de mil grãos e grãos por vagem, os fatores estudados não afetaram significativamente as variáveis. Nas vagens granadas por planta, grãos por planta e massa de grãos por plantas verificou-se um incremento nessas variáveis independente da fonte de K utilizada. A variável produtividade de grãos foi alterada tanto pelas doses quanto pelas fontes, sendo que o KCl e o fonolito aumentaram a produtividade até a dose de 64 e 63 kg ha-1 de K2O, respectivamente, e ao se usar o fonolito hidrotermalizado não se observou efeito significativo das doses. Nas condições estudadas, fonolito mostrou-se eficiente para o fornecimento de K para a cultura da soja, porém, o mesmo não foi verificado para o fonolito hidrotermalizado.