A atual pandemia da Covid-19 tornou-se uma emergência global de saúde pública e, diante de tal situação, diversas pesquisas têm sido desenvolvidas, especialmente voltadas à vacina, procurando impedir a propagação da doença. Porém, crenças em relação à vacinação e os movimentos antivacinas têm tomado grandes proporções, trazendo risco para a população mundial. Essa pesquisa procurou aprofundar sobre tal temática numa perspectiva da cognição social, considerando que as crenças exercem influência na vida pessoal e coletiva, e no contexto social. Para o desenvolvimento dessa pesquisa foram utilizadas artigos retirados das bases de dados Scielo, Pubmed, Lilacs e Google acadêmico, considerando o espaço temporal entre 2010 e 2021. O resultado do estudo demonstrou mostrou que crenças e justificativas dos movimentos antivacinas existem ao longo da história, mas que nas últimas décadas as mídias sociais têm contribuído para espalhar e difundir informações incorretas sobre a vacinação, quase sempre influenciadas por motivos religiosos, políticos e filosóficas, fortalecendo sentimentos de dúvida e diminuindo a cobertura vacinal. Concluiu-se que tal realidade altera a forma como as pessoas tomam decisões sobre se vacinar ou não, diante de crenças e informações inexatas sobre a importância da vacinação na contenção de doenças. Sendo assim, torna-se imprescindível que informações verdadeiras sobre as milhões de vidas salvas através da vacinação em comparação com os dados alarmantes de número de mortos e infectados pode ser eficaz para mostrar os benefícios para a população pela vacinação.