Nesta pesquisa, nos centramos no texto de Jorge Amado, A Morte e a morte de Quincas Berro D'Água, lançado em 1961 na coletânea Os Velhos Marinheiros. Conhecido por ter trazido o “falar baiano” para a literatura brasileira escrita, e por tratar de assuntos normalmente “locais” da Bahia, Amado é ao mesmo tempo um dos autores brasileiros mais traduzidos no mundo, tendo sido múltiplas vezes descrito como um escritor “ universal". A partir dessa problemática, delineamos o objetivo desta pesquisa: estudar a maneira como dois tradutores, em línguas diferentes, lidaram com um recorte de termos e expressões de Quincas, referências ao universo da cidade de Salvador. Os tradutores são Georges Boisvert, com tradução publicada na França em 1961, e Barbara Shelby, que lançou sua versão nos Estados-Unidos em 1965. Uma constatação nos levou a usar dois métodos sentidos em um ensaio do teólogo alemão do século XIX, Friedrich Schleiermacher, como guia para a análise. As traduções parecem ilustrar, cada uma, cada um de seus dois métodos opostos. Assim os compreendemos: ou o tradutor move o autor completamente o lugar que ocupa o leitor ou leitora, e ao universo que lhe é familiar, ou move esse leitor em direção ao autor, até o lugar que ele próprio (o tradutor ou tradutora) ocupa e que lhe é estranho. Para contextualizar as reflexões de Schleiermacher, o estudo se valeu de pesquisas sobre pensadores humanistas alemães, principalmente sobre o contemporâneo a Schleiermacher, Wilhelm von Humboldt, e sua concepção acerca da linguagem. Enquanto as fontes envolvidas com a obra de Amado permitiram vislumbrar a multiplicidade de línguas que falavam para essa obra, o estudo do contexto das traduções de Shelby e Boisvert nos levou à descoberta de viagens, trocas, correspondências e relações humanas transformadas no século XX, entre Jorge Amado, seus editores e tradutores. Durante a investigação, as traduções confirmaram na prática algo que se entrevia, em teoria, no ensaio de Schleiermacher: a imprecisão das fronteiras entre seus dois “métodos”. Nas relações latentes entre as três línguas que formam os textos do nosso estudo, o português brasileiro, o francês da França e o inglês americano, resistem que “autor/a”, “leitor/a” e “tradutor/a” não são, afinal , instâncias tão separadas como costumamos pensar. o estudo do contexto das traduções de Shelby e Boisvert nos levou à descoberta de viagens, trocas, correspondências e relações humanas desenvolvidas no século XX, entre Jorge Amado, seus editores e tradutores. Durante a investigação, as traduções confirmaram na prática algo que se entrevia, em teoria, no ensaio de Schleiermacher: a imprecisão das fronteiras entre seus dois “métodos”. Nas relações latentes entre as três línguas que formam os textos do nosso estudo, o português brasileiro, o francês da França e o inglês americano, resistem que “autor/a”, “leitor/a” e “tradutor/a” não são, afinal , instâncias tão separadas como costumamos pensar. o estudo do contexto das traduções de Shelby e Boisvert nos levou à descoberta de viagens, trocas, correspondências e relações humanas desenvolvidas no século XX, entre Jorge Amado, seus editores e tradutores. Durante a investigação, as traduções confirmaram na prática algo que se entrevia, em teoria, no ensaio de Schleiermacher: a imprecisão das fronteiras entre seus dois “métodos”. Nas relações latentes entre as três línguas que formam os textos do nosso estudo, o português brasileiro, o francês da França e o inglês americano, resistem que “autor/a”, “leitor/a” e “tradutor/a” não são, afinal , instâncias tão separadas como costumamos pensar. as traduções confirmam na prática algo que se entrevia, em teoria, no ensaio de Schleiermacher: a imprecisão das fronteiras entre seus dois “métodos”. Nas relações latentes entre as três línguas que formam os textos do nosso estudo, o português brasileiro, o francês da França e o inglês americano, resistem que “autor/a”, “leitor/a” e “tradutor/a” não são, afinal , instâncias tão separadas como costumamos pensar. as traduções confirmam na prática algo que se entrevia, em teoria, no ensaio de Schleiermacher: a imprecisão das fronteiras entre seus dois “métodos”. Nas relações latentes entre as três línguas que formam os textos do nosso estudo, o português brasileiro, o francês da França e o inglês americano, resistem que “autor/a”, “leitor/a” e “tradutor/a” não são, afinal , instâncias tão separadas como costumamos pensar.