A cafeicultura está presente na história do Brasil desde os tempos coloniais. Atualmente, o Brasil se destaca como sendo o maio produtor do mundo assim como um dos maiores consumidores da bebida. Para atender a alta demanda, alta produtividade do grão é essencial, e o sucesso da lavoura depende do plantio de mudas com alta qualidade. O uso de diferentes tecnologias vem sendo estudadas para conseguir alto rendimentos. Atualmente vem crescendo o interesse e uso de luzes artificias no cultivo de várias espécies, a fim de aumentar a produção e melhorar a qualidade das plantas. Dentre as diversas fontes de luz, o LED tem apresentado diversas vantagens em relação a outras fontes luminosas. Outra tecnologia bastante utilizada é o uso de bioestimulantes, porém, devido à grande diversidade de produtos no mercado, há carência de estudos que validem sua eficiência. O presente estudo teve como objetivo avaliar os parâmetros biométricos e fisiológicos na produção de mudas de quatro cultivares de café submetidas a diferentes níveis de suplementação luminosa e uso de bioestimulante. O experimento foi conduzido em casa de vegetação no Campus do Instituto Federal do Triangulo Mineiro, num fatorial 3 x 2, sendo os tratamentos três níveis de suplementação de luz e aplicação ou não de bioestimulante a base de triacontanol. Os tratamentos foram dispostos em blocos casualizados, sendo quatro o número de blocos. O experimento foi conduzido até que as mudas atingissem 6 pares de folhas. As avaliações constituíram de análises biométricas e fisiológicas. Para a cultivar mais responsiva, a suplementação luminosa na menor potência apresentou melhorias de qualidade de muda, como o incremento da biomassa das raízes e o aumento do índice de Dickson. O uso do bioestimulante não interferiu na maioria dos parâmetros avaliados.