A presente pesquisa trata do tema da Formação Continuada no processo de Ensino da Educação Básica tendo a modalidade de Educação Especial (E.E.) como ênfase. É um estudo relevante por tratar deste tema da formação contínua no contexto de atuação docente com a modalidade mencionada e pelo fato de promover reflexões críticas favorecendo o desenvolvimento pessoal-profissional, contribuindo com a autoformação e co-formação. Como objetivo geral, delimitamos: discutir os princípios, processos e regularidades que subscreve a Formação Continuada ofertada aos docentes que atuam no contexto do Ensino Fundamental Anos Iniciais com a modalidade de E.E. O referencial teórico que embasa a investigação trata de diversos temas, iniciando com o Estado do Conhecimento acerca da Formação Continuada direcionada à atuação docente com a modalidade de E.E., em seguida, traz uma contextualização histórica da Educação Básica e apresenta marcos históricos e documentos legislativos referentes à modalidade de E.E. brasileira com fundamento nos autores Neto (2015), Belther (2017), Brasil (2008) e LBI (2015). Sobre o perfil do profissional para atuação com a modalidade mencionada, usamos alguns autores: Brasil (1996); Brasil (2014); Honnef, Costas (2012), além de outros. No específico da Formação Continuada, tem-se autores como André (2002) e Imbernón (2009). Para finalizar, há uma discussão sobre algumas estratégias formativas contínuas e os saberes docentes, revisamos textos entre os quais estão: Brasil (2013); Pimenta (2000); Villegas e Caamaño (2016). A abordagem metodológica utilizada é a qualitativa, utilizamos as entrevistas semiestruturadas e os questionários mistos na construção das informações. Foram quatro participantes nesta investigação, sendo três professoras da Educação Básica atuantes com a modalidade de E.E. e uma, Coordenadora Pedagógica, as quais atuam no município de Apodi-RN pela rede estadual de ensino. No processo de análise, foi adotada a perspectiva interpretativa hermenêutica a partir das autoras Quintana e Hermida (2019), resultando nas categorias que apresentaram resultados, tais como: as características da Formação Continuada que apresenta limitações não atendendo a todas as necessidades formativas docentes para atuar na E.E.; alguns desafios que fazem parte do processo de atuação e de formação contínua no cotidiano docente; a atuação numa dimensão individualista com poucas parcerias e muitas funções, insuficiência formativa para atuar na E.E., falta de formação específica sobre E.E., a complexidade no atendimento dos alunos modalidade supracitada na sala comum, a ausência de incentivos formativos caracterizado pela desvalorização profissional e outros.