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Dados do Trabalhos de Conclusão

FACULDADE DE MEDICINA DE MARÍLIA
ENSINO EM SAÚDE (33029016001P4)
SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL DE IDOSAS EM VULNERABILIDADE SOCIAL
CARLOS DA SILVA JUNIOR
DISSERTAÇÃO
29/08/2024

Nos últimos cinco anos houve um crescimento expressivo de brasileiros que tiveram dificuldades financeiras, com reflexo maior entre os idosos, devido suas necessidades singulares, tornando-os mais vulneráveis, fator agravante para garantia da segurança alimentar e nutricional. Este estudo teve como objetivo Identificar o grau de segurança alimentar e nutricional em idosas de uma cidade do oeste paulista que participam de atividades no Centro de Referência de Assistência Social. Para tal, elaborou-se um estudo observacional, retrospectivo, descritivo, de corte transversal, com idosas (> 60 anos), com coleta de dados, por meio de questionários sociodemográficos e instrumentos validados: Protocolos de Avaliação do Estado Nutricional, Protocolo de Consumo Alimentar e Protocolo de Avaliação do Comportamento Alimentar. O estudo descreveu as variáveis quantitativas utilizando média, desvio-padrão, valor mínimo e valor máximo, enquanto as variáveis qualitativas foram descritas pela distribuição de frequência absoluta e relativa. Para comparar a distribuição de proporção entre categorias das variáveis qualitativas, foi utilizado o teste do Qui-quadrado e para verificar associações entre essas variáveis, foi empregado o teste Exato de Fisher. A regressão logística binária foi realizada para avaliar o efeito das variáveis independentes sobre a probabilidade de insegurança alimentar, utilizando o R² de Cox & Snell para medir a variação explicada pelo modelo. Além disso, a razão de chances (Odds) foi usada para analisar o impacto das variáveis independentes na chance de insegurança alimentar. O nível de significância adotado foi de 5%, e as análises foram conduzidas no software SPSS versão 27.0. O estudo contou com 76 participantes do sexo feminino, com faixa etária média de de 68,71 anos e, em relação, ao estado nutricional 48,7% se encontrava em Obesidade e 13,2% em Desnutrição. Identificou-se que que idosas entre 60 a 69 anos e 80 a 90 anos apresentaram uma maior proporção de Insegurança Alimentar (leve/moderada e grave). Quando comparado as duas variáveis socioeconômicas faixa etária e Escolaridade e analisados pelo teste de Odds, EBIA e Faixa etária e escolaridade modelo 1 (p = 0,001) e EBIA e Faixa etária e escolaridade modelo 2 (p=0.006) foram observadas associações estatisticamente significantes. A frequência alimentar das últimas 24 horas dieta referida pelas participantes foi menos variada e qualitativa, 77,63% não realizavam o lanche da manhã, 63,12% não faziam a refeição do lanche da tarde, 84,21% a ceia, 27,63% não consumiram feijão, 59,21% frutas secas, 30,26% verduras e legumes, condições consideradas importantes para um equilíbrio nutricional Conclui – se que 50% das participantes apresentaram Insegurança Alimentar distribuídas em 38,2% em Insegurança Alimentar Leve, 5,3% Insegurança Alimentar Moderada e 6,6% Insegurança Alimentar Grave e que a escolaridade e faixa etária, o baixo consumo de verduras, legumes e frutas secas foram os fatores agravantes de maior associação às condições socioeconômicas das participantes. Por fim os resultados revelaram uma presença significativa de insegurança alimentar, especialmente em idosas entre 60-69 anos e 80-90 anos, sendo mais prevalente entre aquelas com baixa escolaridade. A falta de diversidade alimentar, como o consumo inadequado de legumes, verduras e frutas, também foi identificada como um fator contribuinte. A pesquisa destaca a necessidade de intervenções em educação alimentar e nutricional, e a importância de políticas públicas para atender essa população vulnerável. Com o envelhecimento da população, torna-se essencial garantir o acesso a alimentos de qualidade e promover a autonomia alimentar para um envelhecimento saudável. Uma limitação do estudo foi o foco exclusivo em mulheres, sugerindo-se futuras pesquisas que incluam homens.

Ensino em Saúde;Idosos;Estado Nutricional;Segurança Alimentar e Nutricional;Vulnerabilidade Social.
In the past five years, there has been a significant increase in the number of Brazilians facing financial difficulties, with a more pronounced impact among the elderly due to their unique needs, making them more vulnerable—a factor that exacerbates the guarantee of food and nutritional security. This study aimed to identify the degree of food and nutritional security among elderly women in a From a city in western São Paulo who participate in activities at the Social Assistance Reference Center. To achieve this, an observational, retrospective, descriptive, cross-sectional study was conducted with elderly women (> 60 years old), collecting data through sociodemographic questionnaires and validated instruments: Nutritional Status Assessment Protocols, Food Consumption Protocol, and Eating Behavior Assessment Protocol. The study described quantitative variables using mean, standard deviation, minimum, and maximum values, while qualitative variables were described by absolute and relative frequency distribution. To compare the distribution of proportions between categories of qualitative variables, the Chi-square test was used, and to verify associations between these variables, Fisher's Exact test was employed. Binary logistic regression was performed to evaluate the effect of independent variables on the probability of food insecurity, using Cox & Snell's R² to measure the variation explained by the model. Additionally, the odds ratio was used to analyze the impact of independent variables on the likelihood of food insecurity. A significance level of 5% was adopted, and the analyses were conducted using SPSS version 27.0 software. The study included 76 female participants, with an average age of 68.71 years; in terms of nutritional status, 48.7% were obese, and 13.2% were malnourished. It was found that elderly women aged 60 to 69 years and 80 to 90 years had a higher proportion of food insecurity (mild/moderate and severe). When comparing the two socioeconomic variables, age group and education, and analyzed using the Odds test, EBIA and age group and education model 1 (p = 0.001) and EBIA and age group and education model 2 (p = 0.006), statistically significant associations were observed. The 24-hour dietary recall of the participants indicated a less varied and qualitative diet; 77.63% did not have a morning snack, 63.12% did not have an afternoon snack, 84.21% did not have supper, 27.63% did not consume beans, 59.21% did not consume dried fruits, and 30.26% did not consume vegetables, all conditions considered important for nutritional balance. It was concluded that 50% of the participants experienced food insecurity, with 38.2% presenting mild food insecurity, 5.3% moderate food insecurity, and 6.6% severe food insecurity. Educational level, age group, and the low consumption of vegetables, legumes, and dried fruits were the most aggravating factors associated with the participants' socioeconomic conditions. The results revealed a significant presence of food insecurity, especially among elderly women aged 60-69 and 80-90 years, with a higher prevalence among those with low educational levels. The lack of dietary diversity, such as inadequate consumption of vegetables, legumes, and fruits, was also identified as a contributing factor. The research highlights the need for interventions in food and nutrition education, as well as the importance of public policies to support this vulnerable population. As the population ages, it becomes essential to ensure access to quality food and promote food autonomy for healthy aging. A limitation of the study was its exclusive focus on women, suggesting that future research should include men.
Health Education;Elderly;Nutritional Status;Food and Nutritional Security;Social Vulnerability.
01
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PORTUGUES
FACULDADE DE MEDICINA DE MARÍLIA
O trabalho não possui divulgação autorizada

Contexto

ENSINO EM SAÚDE
ARTICULAÇÃO ENTRE O ENSINO E O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
A educação em saúde como ferramenta para fortalecimento do SUS (projeto ampliado)

Banca Examinadora

SILVIA FRANCO DA ROCHA TONHOM
DOCENTE - PERMANENTE
Sim
Nome Categoria
MARIA LUIZA SALZANI FIORINI Participante Externo
SILVIA FRANCO DA ROCHA TONHOM Docente - PERMANENTE
LUZMARINA APARECIDA DORETTO BRACCIALLI Docente - PERMANENTE

Vínculo

CLT
Instituição de Ensino e Pesquisa
Ensino e Pesquisa
Sim

Produções Intelectuais Associadas

Nome Tipo da Produção Subtipo da Produção
BANCA DE DEFESA_CARLOS DA SILVA JUNIOR_SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL DO IDOSO EM VULNERABILIDADE SOCIAL TÉCNICA OUTRO
ELABORAÇÃO DE UM MATERIAL EDUCATIVO PARA SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL DE IDOSAS EM VULNERABILIDADE SOCIAL TÉCNICA DESENVOLVIMENTO DE MATERIAL DIDÁTICO E INSTRUCIONAL
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