Introdução: A integração de smart walkers e realidade virtual (RV) é promissora para a reabilitação da marcha, enfatizando a importância de entender seus efeitos fisiológicos para otimizar protocolos de tratamento. Objetivo: Este estudo compara a Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC) e Pressão Arterial (PA) de idosos durante uma sessão de marcha assistida por smart walker no mundo real (SSW) e em um cenário imersivo de RV (SRV). Métodos: Treze idosos fisicamente ativos (66,00 ± 3,96 anos) realizaram SSW e SRV (4 x 90s; 90s intervalo passivo). A VFC (basal, recuperação) e a Porcentagem da Frequência Cardíaca Máxima (%FCmáx) foram estabelecidas (Polar®H10). A PA (basal, repouso, recuperação) foi avaliada com esfigmomanômetro aneroide. A Percepção Subjetiva de Esforço (PSE) e Carga Cognitiva (CC) foram registradas (repouso, recuperação). Resultados: Comparado ao basal, a VFC (LF, LF/HF) aumentou significativamente durante a SRV (p 0,05). Comparado ao basal, a PA sistólica (blocos 2, 3: % = 6,27; 7,94) e o Duplo Produto (blocos 1-4: % = 34,70-42,43) aumentaram significativamente durante SSW (p 0,05). Adicionalmente, a PA sistólica (bloco 4: % = 6,71) e o Duplo Produto (blocos 1-4: % = 34,87-43,18) aumentaram significativamente durante SRV (p 0,05). Não foram observadas diferenças significativas na VFC, PA e %FCmáx entre SSW e SRV (p > 0,05). Ambas as sessões foram: intensidade muito leve (%FCmáx = SSW: 52,3-55,7%; SRV: 53,9-56,0%; PSE = SSW: “Muito, Muito Fácil”; SRV: “Fácil”) e CC = “Muito Pouco Esforço Mental”. Conclusão: Integrar um smart walker e um cenário imersivo de RV não parece elevar substancialmente a demanda fisiológica da VFC e PA em idosos, sugerindo uma estratégia segura para reabilitação da marcha.