Nesse contexto este trabalho tem a finalidade de desenvolver uma bebida à base de soro aromatizado, com maracujá, que poderá ser uma alternativa bastante inovadora para o aproveitamento de soro pelos laticínios, sem a necessidade de grandes mudanças na rotina de fabricação. Para tanto, foram desenvolvidas cinco formulações à base de soro lácteo. Os tratamentos foram: Formulação 1 = 82,0% soro, 0,0% concentrado maracujá (CM), 10,0% concentrado hidrocolóide (CH) e 0,0% amido modificado (AM); Formulação 2 = 81,8% soro, 10,0% CM, 0,0% CH e 0,2% AM; Formulação 3 = 81,7% soro, 10,0% CM, 0,0% CH e 0,3% AM; Formulação 4 = 81,6% soro, 10,0% CM, 0,0% CH e 0,4% AM e, em paralelo, um controle. Em todos os tratamentos foram adicionados 8,0% de açúcar. A contagem de microrganismos se mostrou constante em todos os tratamentos, com valores inferiores a 1,0 UFC mL-1, de acordo com o preconizado pela legislação brasileira. Quanto às análises físico-químicas as cinco formulações apresentaram resultados estáveis. Ao avaliar esses valores pela análise estatística encontrou diferença significativa (p<0,05) entre as amostras T2 e T3. Os resultados mostraram que a análise sensorial da bebida à base de soro aromatizada de maracujá obteve boa aceitabilidade, situando-se entre o termo hedônico “gostei moderadamente” e “gostei ligeiramente”. E para avaliação de intenção de compra o resultado da média foi de 46,4%, “provavelmente Compraria”, esse valor pode ser justificado pelo fato de ser um novo produto e a questão de ser à base de soro, sendo uma matéria-prima pouco utilizada no processamento de alimentos.