• Portal do Governo Brasileiro

Plataforma Sucupira

Dados do Trabalhos de Conclusão

FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
Ciências para a Saúde (53022017001P6)
AVALIAÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES SÉRICAS DE VITAMINA D EM IDOSOS E A EFICÁCIA DA SUA REPOSIÇÃO COM DOSE SEMANAL NAQUELES COM DEFICIÊNCIA NO PERÍODO DE JUNHO A DEZEMBRO DE 2014
LETICIA OBA GALVAO
DISSERTAÇÃO
07/04/2015

A senescência vem acompanhada de mudanças fisiológicas e comportamentais que predispõem à deficiência de vitamina D. Entender a magnitude deste problema fornece subsídios para a programação estratégica de ações de saúde. OBJETIVO. Avaliar as concentrações séricas de vitamina D, a interferência de fatores intrínsecos e extrínsecos e a eficácia da sua reposição com doses orais semanais naqueles com deficiência, em idosos da comunidade do Distrito Federal. MÉTODO. Estudo clínico, epidemiológico, de intervenção, quasi-experimental, com 103 voluntários da comunidade, com 60 anos ou mais, residentes no Distrito Federal (DF), 150S. Primeira etapa: questionário com informações sobre hábitos, comorbidades e uso de medicações; dosagem (quimioluminescência) das concentrações séricas de 25(OH)D, paratormônio (PTH), cálcio e fósforo; Segunda etapa: suplementação com vitamina D3. Grupo A: 24 voluntários com 25(OH)D ≥ 30 ng/mL, usaram vitamina D3, 800 UI ao dia; Grupo B: 20 voluntários com deficiência (SGD) [25(OH) <20 ng/ml] e 45 com insuficiência (SGI)] 25(OH)D de 20 a 29 ng/mL: fizeram uso de vitamina D3 50.000 UI por semana, ambos por oito semanas e dosagem final de 25(OH)D e PTH. RESULTADOS. A concentração média de 25(OH)D foi 25 ng/mL. A hipovitaminose D foi identificada em 70,9%; deficiência em 24,8% e insuficiência em 46,7%. A suplementação oral de vitamina D3 foi o único fator associado positivamente às concentrações normais e mais elevadas de 25(OH)D. Não foram evidenciadas associações com outros fatores intrínsecos ou extrínsecos. A suplementação durante oito semanas resultou em ganho médio de 8,30 ng/mL nas concentrações séricas de 25(OH)D. No grupo com hipovitaminose D (grupo B), houve persistência de insuficiência em 50%, normalização em 45,5% e deficiência em somente 4,5%. No SGD os ganhos foram de 12,8 ng/ml (ganho de 81%); 7,80 ng/ml (ganho de 32%) para o SGI e 5,25 ng/ml (ganho de15%) para o grupo normal. Não houve evidência de ligação dos ganhos com as variáveis sexo e faixa etária. Os pacientes tratados com neurolépticos e bifosfonados apresentaram ganhos inferiores à média dos demais tratamentos. CONCLUSÕES. Os resultados demonstram a importância da suplementação para a população de idosos, que se tornam progressivamente incapazes de manter autonomia em atingir a suficiência na produção da vitamina D. A dose de 50.000 UI de vitamina D3 mostrou-se eficaz e segura para o tratamento da hipovitaminose; o período de oito semanas não foi suficiente para reposição, indicando a necessidade de acompanhamento até sua correção

Vitamina D, deficiência de vitamina D, idoso, terapêutica,
INTRODUCTION: Senescence is accompanied by physiological and behavioral changes that predispose a vitamin D deficiency. Understanding the magnitude of this problem provides bases for the strategic planning of health actions. OBJECTIVE: To evaluate the serum concentrations of vitamin D, the interference of intrinsic and extrinsic factors and the effectiveness of its replacement with weekly doses for those with disabilities, in this study, community elders of the Federal District (Brazil). METHODS: Clinical, epidemiological intervention, quasi-eperimental, from June to December 2014, in 103 community volunteers, aged 60 and older, living in the Federal District (150S). First step: questionnaire with information about habits, comorbidities and medication use; measurement of serum levels of 25(OH)D (chemiluminescence), parathyroid hormone (PTH), calcium and phosphorus; Second step: supplementation with vitamin D3. Group A: 24 volunteers, 25(OH)D ≥ 30 ng / ml, used vitamin D, 800 IU per day; Group B: 20 volunteers, 25 (OH) <20 ng / ml, and 45 volunteers, 25(OH)D between 20-29 ng / ml, used Vitamin D3 50,000 IU per week, for 8 weeks, serum 25 (OH) D and PTH were measured at the end. RESULTS: Hypovitaminosis D was identified in 70.9%; deficiency in 24.8% and failure in 46.7%. Mean concentration of 25 (OH) D was 25 ng / mL. Oral supplementation of vitamin D3 was the only factor associated with a positive in higher to normal levels of 25 (OH) D. No associations were observed with other intrinsic or extrinsic factors. Supplementation for 8 weeks resulted in an average gain of 8.30 ng / mL. In the group with vitamin D deficiency (Group B), there was persistent failure in 50%, normalization in 45.5% and deficiency in only 4.5%. SGD wise, there was an increase of 12.8 ng / ml (81% gain); 7.80 ng / ml (32% gain) in the SGI and 5.25 ng / ml (gain of 15%) in the group with 25(OH)D > 30 ng/mL. There was no binding evidence associating gain with gender and age group. Patients treated with neuroleptics and bisphosphonates had lower performance to the average of other treatments. CONCLUSIONS: Our results support the importance of supplementation for the elderly population, which gradually becomes unable to maintain autonomy in achieving sufficiency in the production of vitamin D. The dose of 50,000 IU of vitamin D3 is effective and safe for the treatment of hypovitaminosis; the eight-week period was not enough treat said deficiency, indicating the need of medical follow up whilst the deficiency is not corrected.
Vitamin D, vitamin D deficiency, elderly, therapy.
01
135
PORTUGUES
FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
O trabalho não possui divulgação autorizada

Contexto

QUALIDADE NA ASSISTÊNCIA EM SAÚDE
QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE DO IDOSO
-

Banca Examinadora

CARMELIA MATOS SANTIAGO REIS
DOCENTE - PERMANENTE
Sim
Nome Categoria
MARIA LIZ CUNHA DE OLIVEIRA Docente - PERMANENTE
LUIZ AUGUSTO CASULARI ROXO DA MOTTA Docente - PERMANENTE
LUCIANA ANSANELI NAVES Participante Externo

Vínculo

Servidor Público
Empresa Pública ou Estatal
Outros
Sim

Produções Intelectuais Associadas

Nome Tipo da Produção Subtipo da Produção
INVESTIGAÇÃO - IMIQUIMODE A 5% EM CREME NO TRATAMENTO DE RUGAS PERIORBITAIS: ESTUDO PILOTO BIBLIOGRÁFICA TRABALHO EM ANAIS
Plataforma Sucupira
Capes UFRN RNP
  • Compatibilidade
  • . . .
  • Versão do sistema: 3.85.4
  • Copyright 2022 Capes. Todos os direitos reservados.

Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar o gov.br, você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse Política de cookies.Se você concorda, clique em ACEITO.

Politica de Cookies

O que são cookies?

Cookies são arquivos salvos em seu computador, tablet ou telefone quando você visita um site.Usamos os cookies necessários para fazer o site funcionar da melhor forma possível e sempre aprimorar os nossos serviços. Alguns cookies são classificados como necessários e permitem a funcionalidade central, como segurança, gerenciamento de rede e acessibilidade. Estes cookies podem ser coletados e armazenados assim que você inicia sua navegação ou quando usa algum recurso que os requer.

Cookies Primários

Alguns cookies serão colocados em seu dispositivo diretamente pelo nosso site - são conhecidos como cookies primários. Eles são essenciais para você navegar no site e usar seus recursos.
Temporários
Nós utilizamos cookies de sessão. Eles são temporários e expiram quando você fecha o navegador ou quando a sessão termina.
Finalidade
Estabelecer controle de idioma e segurança ao tempo da sessão.

Cookies de Terceiros

Outros cookies são colocados no seu dispositivo não pelo site que você está visitando, mas por terceiros, como, por exemplo, os sistemas analíticos.
Temporários
Nós utilizamos cookies de sessão. Eles são temporários e expiram quando você fecha o navegador ou quando a sessão termina.
Finalidade
Coletam informações sobre como você usa o site, como as páginas que você visitou e os links em que clicou. Nenhuma dessas informações pode ser usada para identificá-lo. Seu único objetivo é possibilitar análises e melhorar as funções do site.

Você pode desabilitá-los alterando as configurações do seu navegador, mas saiba que isso pode afetar o funcionamento do site.

Chrome

Firefox

Microsoft Edge

Internet Explorer