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Dados do Trabalhos de Conclusão

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO
Ciência e Tecnologia de Alimentos (32048017001P9)
Moringa oleifera Lam. COMO FONTE PROTEICA EXCLUSIVA NO DESENVOLVIMENTO DE RATOS WISTAR ADULTOS.
MARCELA RODRIGUES ROCHA
DISSERTAÇÃO
15/02/2019

As proteínas do leite, principalmente caseína e whey protein, têm ganhado destaque como coadjuvantes na terapia nutricional. Proteínas de origem vegetal que são utilizadas principalmente por vegetarianos têm conquistado interesse e adeptos ao seu consumo. Considerando uma possível translação de achados animais para humanos, este estudo objetivou verificar e comparar os efeitos da nutrição no desenvolvimento de ratos wistar adultos, alimentados com dietas normoproteicas, tendo como fontes proteicas exclusivas a farinha de folhas de Moringa oleifera e o produto comercial à base de proteína integral do soro do leite (whey protein). Os animais foram divididos em três grupos que receberam ração (equilibrada nutricionalmente e normoproteica) e água ad libtum por três semanas. Grupo controle (GC) recebeu dieta padrão (caseína) AIN 93M, o grupo Whey Protein (WP), dieta padrão AIN 93M (substituição da caseína por suplemento à base de proteínas integrais de soro do leite) e o grupo Moringa oleifera (MO) dieta padrão AIN 93M (substituição da caseína por farinha de folhas de moringa). O delineamento experimental foi em blocos casualizados (DBC). Utilizou-se ANOVA para a comparação dos diferentes grupos com pós-teste de Tukey para comparação das variáveis em relação aos grupos. Não se observou diferença estatística das diferentes fontes proteicas sobre o Índice de Lee, porém o grupo MO apresentou maior consumo de dieta e menor peso corporal em gramas (232,30 ± 17,00) do que GC (276,10 ± 34,60) e WP (265,10 ± 17,80). O peso do baço, coração, fígado e músculo tibial anterior, músculo tibial lateral não apresentou diferença entre grupos. MO (0,77 ± 0,04) apresentou a mesma síntese do músculo quadríceps femural (g/100 g/peso animal) comparado ao GC (0,80 ± 0,05). MO foram portadores de rins e cérebros mais pesados, testículos mais desenvolvidos. Mesmo consumindo mais o grupo MO sintetizou menos gordura (g/100 g/peso animal) perirenal (1,255 ± 0,36) e periepididimal (1,130 ± 0,14) ao final, comparado aos grupos WP (perirenal: 2,04 ± 0,39 /periepididimal: 1,73 ± 0,27) e GC (perirenal: 2,37 ± 0,78 / periepididimal: 1,81 ± 0,56). Não houve prejuízo nos teores de cálcio ósseo em nenhum grupo e, quando submetidos ao teste de flexão em três pontos, a rigidez do fêmur apresentada foi a mesma em todos os animais. Alterações nos teores sanguíneos de glicose, colesterol total, triglicérides, colesterol HDL, albumina, creatinina, AST, ALT, Gama GT e PCR não foram observadas. Os animais apresentaram-se saudáveis, sem riscos graves de saúde à eutanásia. A fosfatase alcalina, ureia e proteínas totais do MO foi diferente estatisticamente dos demais. Sugere-se análise histológica dos rins, fígado e ossos, além de exames nas urinas coletadas para uma definição conclusiva destes dados. Após 21 dias de tratamento nutricional conclui-se que a farinha de folhas de Moringa oleifera pode ser uma boa fonte alimentar natural de proteína vegetal.

moringa;ratos wistar;whey;dieta
Milk proteins, mainly casein and whey protein, have gained prominence as a coadjuvant in nutritional therapy. Proteins of vegetable origin that are used mainly by vegetarians have gained interest and adepts to their consumption. Considering a possible translation of animal findings to humans, this study aimed to verify and compare the effects of nutrition on the development of adult wistar rats fed with normoproteic diets, having as exclusive protein sources the Moringa oleifera leaf meal and the commercial product based of whey protein. The animals were divided into three groups that received ration (nutritionally balanced and normoproteic) and water ad libitum for three weeks. The control group (GC) received a standard diet (casein) AIN 93M, the Whey Protein group (WP), AIN 93M standard diet (casein substitution based on whey protein supplements) and Moringa oleifera (MO) standard diet AIN 93M (substitution of casein for moringa leaves flour). The experimental design was randomized blocks (DBC). ANOVA was used to compare the different groups with Tukey's post-test to compare the variables in relation to the groups. No statistical difference was observed in the different protein sources on the Lee Index, but the MO group presented higher dietary intake and lower body weight in grams (232.30 ± 17.00) than GC (276.10 ± 34.60 ) and WP (265.10 ± 17.80). The weight of the spleen, heart, liver and anterior tibial muscle, lateral tibial muscle did not present difference between groups. MO (0.77 ± 0.04) presented the same synthesis of femoral quadriceps muscle (g / 100 g / animal weight) compared to GC (0.80 ± 0.05). MO had heavier kidneys and brains, more developed testicles. Although consuming more, the OM group synthesized less perirenal (1,255 ± 0,36) fat and periepididimal (1,130 ± 0,14) fat at the end, compared to the WP groups (perirenal: 2.04 ± 0 , 39 / periepididimal: 1.73 ± 0.27) and GC (perirenal: 2.37 ± 0.78 / periepididimal: 1.81 ± 0.56). There was no impairment of bone calcium levels in any group and, when submitted to the three-point flexion test, the stiffness of the femur presented was the same in all animals. Changes in blood levels of glucose, total cholesterol, triglycerides, HDL cholesterol, albumin, creatinine, AST, ALT, Gamma GT and PCR were not observed. The animals were healthy, with no serious health risks to euthanasia. The alkaline phosphatase, urea and total proteins of OM were statistically different from the others. Histological analysis of the kidneys, liver and bones is suggested, as well as exams in the urine collected for a conclusive definition of these data. After 21 days of nutritional treatment it is concluded that the Moringa oleifera leaf meal can be a good natural food source of vegetable protein.
moringa;diet;wistar rats;whey
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PORTUGUES
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO
O trabalho possui divulgação autorizada
1 - Marcela Rodrigues Rocha.pdf

Contexto

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
SEGURANÇA ALIMENTAR E MEIO AMBIENTE
SEGURANÇA ALIMENTAR

Banca Examinadora

ESTELAMAR MARIA BORGES TEIXEIRA
DOCENTE - PERMANENTE
Sim
Nome Categoria
MARCELO RODRIGUES PINTO Participante Externo
FERNANDA BARBOSA BORGES JARDIM Docente - PERMANENTE

Financiadores

Financiador - Programa Fomento Número de Meses
FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE MINAS GERAIS - Programa de Apoio à Pós-Graduação 24

Vínculo

CLT
Empresa Privada
Profissional Autônomo
Sim

Produções Intelectuais Associadas

Não existem produções associadas ao trabalho de conclusão.
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