O processo de globalização transforma as fronteiras físicas do Estado-nação em um campo sem barreiras. O mundo passa a ser uma aldeia global e as forças centrais compostas pelos países ricos e em desenvolvimento passam a ditar os caminhos das nações mais fracas pelo fenômeno homogêneo da globalização. A internacionalização seria a ferramenta primordial para que as nações pobres e em desenvolvimento do Sul não se distanciassem tanto em termos de desenvolvimento das nações ricas do Norte. Para tanto, a internacionalização da educação vem a ser um viés para diminuir as diferenças em termos de desenvolvimento, riqueza e cultura entre os países do Sul e do Norte. Em seguida, as políticas públicas sociais, sobretudo, as voltadas para educação, deveriam corroborar para este fim, criando mecanismos que possam assegurar às instituições de ensino participarem do processo de globalização por meio da internacionalização da educação. O objetivo geral do presente estudo consiste em identificar e auxiliar na divulgação das estratégias de internacionalização da educação profissional e tecnológica no Instituto Federal de São Paulo. Os resultados encontrados apontam pontos importantes de fragilidades que podem retardar ou até mesmo enfraquecer as estratégias sustentáveis de uma educação internacional sólida e eficiente para a instituição. Essas fragilidades foram expressamente observadas nas ações e programas de internacionalização isolados e desconectas entre si. Por isso, é visível a urgência e importância que o Instituto Federal de São Paulo desenvolva políticas que definam quais são as estratégias de internacionalização, crie um plano estratégico que vincule todas as ações e programas de internacionalização à missão da instituição, que é promover uma Educação Profissional e Tecnológica (EPT) ativamente participante dentro da instituição e de forma ativa no processo de globalização.