A pele é o maior órgão do corpo humano e quando ela sofre algum tipo de ferimento, ocorre o chamado processo de cicatrização. Quando esse ferimento não é tratado devidamente a pele pode sofrer infecções, que pode ser ocasionado ou não pela colonização de bactérias, sendo o staphylococcus aureus, a bactéria que mais tem ocorrência de infecção na pele ou nos tecidos moles. Para tratar ou até mesmo prevenir as infecções é necessário o uso de curativos antimicrobianos, juntamente com a quitosana que é um polímero natural e com o óxido de zinco (ZnO), pois ambos possuem propriedades antimicrobianas e antibacterianas que ajudam no combate da infecção e colonização bacteriana. Relatamos um método fácil para a obtenção de compósito de ZnO / quitosana / gaze com altas propriedades antimicrobianas. Os microcristais de ZnO sintetizados foram estruturalmente caracterizados por difração de raios X (DRX) e método de refinamento de Rietveld, confirmando a estrutura hexagonal (wurtzita) como a única presente. Todos os modos vibracionais ativos para a estrutura Wurtzita para ZnO foram identificados no espectro Raman de microcristais. Já as análises semiquantitativas por espectroscopia de energia dispersiva de raios X (EDX), Mapa e morfologia de fibras têxteis (gaze), gaze com quitosana e compósito, foram investigadas por microscopia eletrônica de varredura por emissão de campo (FESEM). Todos os elementos característicos foram identificados. Nesse caso, mostra a presença do zinco distribuído uniformemente na superfície das fibras. Finalmente, os ensaios antimicrobianos com compósito ZnO / quitosana / gaze resultaram em alta inibição microbiana da cepa Staphylococcus aureus ATCC 25923, enquanto gaze sem microcristais de ZnO e ensaios de controle positivo são semelhantes.