A produção científica é um instrumento fundamental para promover e fortalecer o ciclo do conhecimento. Essa contribuição na produção do conhecimento ocorre por meio de divulgação de artigos nos periódicos, indexados em bases de dados de âmbito nacional e internacional, colabora também para a certificação das pesquisas e reconhecimento pelos pares, o que garante aceitação e visibilidade na sociedade científica. A presença feminina no campo científico tem contribuído para a produção do conhecimento, possibilitando discussões sociais acerca das razões que as mantêm menos produtivas e dos impasses na progressão na carreira científica dentro das universidades. Neste sentido, esta pesquisa buscou analisar a presença feminina por meio da produção científica e visibilidade em publicações indexadas na Scopus. Para isto , visou identificar a produção científica das pesquisadoras da UFPA na Scopus no recorte temporal de 2010 a 2021; categorizar os metadados de produção científica e visibilidade; mapear as redes de coautoria, de coocorrência de palavras-chave a partir da produção científica das mulheres da UFPA; apresentar o panorama da presença feminina da UFPA por áreas temáticas. Trata-se de uma pesquisa se caracterizada como quanti-qualitativa, de caráter exploratório-descritivo e buscou relacionar variáveis e indicadores que possam avaliar a produção científica das pesquisadoras da UFPA indexadas na Scopus, através do termo de busca afiliação “university of pará", utilizando técnicas bibliométricas para a investigação. Os dados coletados foram agrupados em três quadriênios: a) 2010 a 2013, b) 2014-2017 e) 2018 a 2021. Para a elaboração dos mapas com as redes de coautoria e coocorrência de palavras-chave, foi utilizado o software VOSviewer. Observou-se um aumento gradativo das publicações das pesquisadoras na Scopus e o alto grau de produção das docentes e pesquisadoras das Ciências Biológicas e Ciências da Saúde. Por fim, é possível inferir que a produção científica feminina da UFPA está voltada para o bem estar coletivo e o desenvolvimento regional. Dessa maneira, a colaboração científica entre mulheres tem potencial de impacto para saúde e o desenvolvimento amazônico sustentável.