A presente pesquisa aborda as grávidas, entendendo-se que a gravidez é um processo que ocorre no período de 40 semanas. O puerpério é o período que ocorre logo após o parto, e as mães representam a continuidade deste processo. Assim, a educação profissional no IFAC Campus Tarauacá precisa estar preparada para o acolhimento dessas novas mães, para que possam alcançar a permanência e êxito nos estudos, evitando possíveis evasões escolares, fato que pode ocorrer durante esse período. Nesse sentido, o objetivo geral deste trabalho é compreender os principais desafios vivenciados por grávidas, puérperas e mães nos cursos técnicos do Instituto Federal do Acre (IFAC) – Campus Tarauacá, e conhecer políticas de Acolhimento, Permanência e Êxito voltadas à continuidade dos estudos acadêmicos. Os objetivos específicos são: apresentar as legislações e normatizações que amparam grávidas, puérperas e mães; entender a situação institucional do acolhimento, permanência e êxito dessas alunas; conhecer as demandas e dificuldades no acolhimento das discentes já mencionadas e os impactos na permanência e êxito; e apresentar uma proposta de melhorias para o acolhimento com o propósito de garantir a permanência e êxito das referidas discentes. A metodologia para a realização deste trabalho trata-se de uma pesquisa de cunho qualitativo, inicialmente com revisão bibliográfica e, posteriormente, através de questionário estruturado com perguntas abertas e fechadas, aplicado à população alvo da pesquisa. Através dos resultados da pesquisa, foi possível constatar que a fase da gestação nem sempre é bem recebida no ambiente escolar e que a falta de acolhimento faz com que a permanência e êxito não sejam eficazes na vida das alunas grávidas e puérperas. Diante dessa compreensão, o emprego do acolhimento na alteração do modelo assistencial promove mudanças de grande relevância para a assistência às alunas grávidas e no período do puerpério, bem como para o sucesso nos estudos no EMI, evitando assim a evasão escolar. Além disso, mostrou-se que as alunas relatam que o IFAC deveria ter um olhar mais acolhedor, observando mais a situação da aluna naquele momento, pois apesar do atestado apresentado, há situações em que os professores não permitem que a aluna realize suas atividades, bem como as avaliações, o que contribui diretamente para a evasão escolar.