Objetivo: desenvolver uma proposta de diretrizes de gestão com ênfase em práticas de melhoria da saúde mental das Lideranças. Metodologia: o estudo de natureza quantitativa, baseou-se nas respostas fornecidas por 108 Líderes de uma organização. A partir desse resultado, identificou-se os principais aspectos relacionados à saúde mental dos Líderes. Resultados: os resultados apontaram para sete blocos que representavam áreas relevantes para a análise da questão da saúde mental e refletiram a perspectiva de um conjunto de 108 profissionais de níveis médios e altos sobre a saúde mental nos tempos de pandemia. Limitações: vsto que os todos os participantes eram colaboradores de uma mesma empresa, os resultados podem expressar uma característica da organização. Por isso, entre seus desdobramentos, pode-se indicar a repetição da pesquisa em outras instituições. Implicações práticas: A pandemia impactou nos diversos segmentos sociais entre 2020 e 2022. Essa situação, além de ter trazido mudanças relacionadas aos papéis desempenhados no contexto familiar, gerou estresse e uma sobrecarga que parecia ter se refletido na produtividade e na saúde mental dos Líderes. Uma das consequências desse cenário foi o aumento do número de diagnósticos de doenças relacionadas à mente, como o Burnout e a depressão. Esse fato contribuiu para o surgimento de um olhar diferenciado para esse tema. A presente análise trouxe fortes indícios do papel ocupado pela empresa no desafio de cuidar da saúde mental dos colaboradores e contribuir para o ao papel que as organizações podem desempenhar no cuidado com seus colaboradores. Originalidade: o estudo englobou os principais fatores que contribuem para a manutenção da saúde mental de colaboradores e contribui para um olhar mais atento das empresas para aspectos que influenciam na qualidade da saúde mental dos colaboradores.