Esse trabalho teve como foco principal estudar as propriedades estruturais e eletrônicas de modelos de nanoestruturas à base de carbono, construídos conceitualmente a partir de moléculas de acepentalenos. Esse estudo foi realizado em ambiente in silico por simulações computacionais, os cálculos foram desenvolvidos baseado na Teoria do Funcional da Densidade (DFT), onde o mesmo já se encontra implementado no pacote de dados do software SIESTA. As estruturas construídas a partir de uma unidade de Acepentaleno (ACP) podem ser combinadas de diferentes maneiras, e com isso resultar em uma ampla gama de nanocompostos com propriedades distintas e com aplicações diversas. As unidades de acepentaleno desidrogenadas que foram usadas como molécula modelo foram nomeadas de unidades de TP, e os produtos gerados da combinação desse modelo são os ACP, que são os tripentafenos (TPH), e, conforme a maneira que são concatenadas, elas recebem uma classificação própria. As estruturas desse trabalho foram criadas a partir da combinação das unidades assimétricas e, consoante com o arranjo, recebem classificação própria como α, β e σ, sendo a primeira construída através da conexão direta pelos pentágonos, a segunda pela conexão por meio de anéis hexagonais, e a terceira por anéis quadrados. Já é amplamente conhecido que estruturas formadas a partir da molécula simétrica de ACP formam compostos com caráter metálico, pois suas estruturas de bandas resultam em um perfil onde as bandas de condução e de valência cruzam o nível de Fermi. Já os TPHs que foram estudados foram nomeados de novos TPH ou pTPH, pois eles foram moldados por estruturas assimétricas de ACP, e essa alteração proporcionou uma abertura no GAP de energia. No caso do sistema alfa, o GAP passou a ser 33 meV, sendo dos três sistemas o que apresenta um comportamento mais semelhante a um sistema metálico. Para o sistema beta, o GAP foi de 0,43 eV, e o sigma tem um GAP de 0,71 eV. O último, por ter se mostrado o sistema com maior GAP, apresenta-se como forte candidato para aplicação em dispositivos nanoeletrônicos, pois esse padrão de comportamento para a estrutura 2D também ocorre quando se constroem nanotubos a partir deles.